A liberdade de atos sexuais não só entre adolescentes, torna-se cada vez mais comum e junto com esta chamada “liberdade”, as consequências do sexo sem responsabilidade tem resultado em consequências à saúde de homens e mulheres, por meio de doenças sexualmente transmissíveis.
Nesta edição, apresentamos reportagem na editoria de saúde sobre a preocupação em Santa Catarina com o enfrentamento da sífilis congênita. Em Campos Novos são 51 casos notificados de sífilis neste ano de 2016, 5 destes, casos de sífilis congênita (em recém-nascidos).
Não há uma desculpa que justifique o não uso do preservativo nas relações sexuais. A camisinha é disponibilizada gratuitamente pela saúde pública e as informações sobre as consequências do sexo inseguro também. Há inúmeras campanhas falando sobre os mais variados temas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis.
Neste aspecto, porém, há de considerar que a sociedade, de maneira geral, deve ter mais cuidado com a informação sobre o simples controle da transmissão de D.S.Ts na hora de orientar, principalmente jovens e adolescentes. Há também de se orientar quanto a princípios e valores como o respeito e o amor que devem estar presentes nos relacionamentos, além da satisfação sexual. Sexo também representa vínculo afetivo.
Constituir uma família requer compromisso com o outro, assim como em qualquer relacionamento estável entre duas pessoas, seja namoro ou apenas o denominado “ficar”.
Mas diante do crescente aumento do número de casos de doenças sexualmente transmissíveis, é fato que a relação sexual é o ato no qual a prevenção precisa acontecer. Quem sabe falar mais sobre educação sexual na família e na escola seja uma das formas de ampliar a prevenção, claro respeitando a faixa etária de cada criança.