
Palmeiras é campeão brasileiro neste domingo depois de vencer a chapecoense. Inter sobreviveu depois de derrotar o cruzeiro por 1x0, A situação do clube gaúcho ainda é muito complicada.
A longa e interminável espera acabou. Depois de 22 anos de jejum, o palmeirense repete o grito de campeão no Campeonato Brasileiro. Assim, uma geração inteira de torcedores, enfim, sente o prazer de ver o clube alcançar a glória na competição mais importante do futebol nacional. A taça virou realidade neste domingo, com a vitória sobre a Chapecoense em casa por 1 a 0, com gol de Fabiano ainda no primeiro tempo.
Desta maneira, os líderes nem precisaram prestar atenção no jogo do rival Santos no Rio de Janeiro. Único adversário que podia impedir o título antecipado do Palmeiras, o rival paulista sofreu gol logo no começo da partida e nem sequer ameaçou a festa alviverde. O campeão, que matematicamente precisava apenas de um empate, somou mais uma vitória e chegou aos 77 pontos – absoluto e agora inalcançável na tabela de classificação.
Não poderia ser fácil. Em uma temporada difícil, com vexames no Paulista – a goleada sofrida pelo Água Santa ainda arrepia os mais pessimistas –, o Palmeiras se reabilitou como um verdadeiro campeão. Cuca consolidou uma base no Brasileiro e tornou "cascudo" um jovem elenco. Mesmo nas derrotas, o agora campeão não se perdia.
Nem mesmo o fantasma de 2009, quando o título da Série A escapou na reta final, abalou o elenco. A ansiedade, tão abordada nas últimas semanas, ficou para o último plano. Duas décadas depois, o Palmeiras volta a ser vencedor e recupera a reputação de "maior campeão nacional".
O título passa por um trabalho em conjunto. Cuca profetizou antes do início do Brasileiro qual seria o destino do clube na Série A. As palavras inspiraram o grupo, que desde o início da competição figurou nas primeiras colocações, um concorrente seguro.
A regularidade marcou este Palmeiras de Jaílson, Dudu, Gabriel Jesus e companhia. Mesmo quando não encantou e sofreu, o resultado veio. Torna-se inquestionável, portanto, qualquer deliberação em relação ao título. O Brasileiro de 2016 está nas mãos daqueles que mais correram, mais procuraram e mais mereceram.
A vitória deste domingo contra a Chapecoense consolidou o nono título na elite do futebol do país, o 13º a nível nacional – além dos nove Brasileiros, o Palmeiras carrega em sua história mais três Copas do Brasil e a Copa dos Campeões de 2000. Ninguém venceu tanto em ambiente doméstico quanto o "Alviverde imponente".
INTERNACIONAL:
Valdívia roubou a bola, arrancou em velocidade ainda do campo do Inter, pediu posicionamento de Ariel no centro da área, o gringo foi e chamou a atenção da zaga. Já de frente para o gol do Cruzeiro, ele resolveu chutar. E colocou no ângulo de Rafael. Foi o gol do Internacional que desafogou um time nervoso e significou a vitória vermelha, neste domingo (27), por 1 a 0. O suficiente para deixar a equipe viva na última rodada do Brasileiro.
Com 42 pontos, o Colorado igualou o Vitória e depende do tropeço dos baianos diante do Coritiba, segunda-feira, ou na última rodada contra o Palmeiras, para não cair para Série B. Ainda há o Sport na mira, já que os pernambucanos somam 44 na classificação e ainda não estão fora da chance de queda.
O Colorado já tinha visto um drone com o 'fantasma da Série B' aparecer no céu do Beira-Rio. O jogo já tinha sido interrompido por sinalizadores. O time jogava pouco e tudo indicava novo drama. Mas o gol de Valdívia foi o suficiente para dar vida a equipe de Lisca.
No fim do jogo, o Cruzeiro teve ao menos duas chances claras de gol. Ábila, aos 45, perdeu um gol cara a cara com o goleiro, sem marcação, colocou para fora. Sorte ao Inter, que ainda está vivo na luta contra o primeiro rebaixamento de sua história.
Valdívia sai do banco e salva o Inter
Sob alegação de tirar o jogadores que mais sofriam com o momento do Inter, Lisca optou por deixar Valdívia fora da partida contra o Cruzeiro. Começou no banco e entrou no decorrer da partida. Ficou tempo suficiente para fazer um golaço. Aos 30 minutos da etapa final, colocou nas redes o gol da vitória.
Drone com fantasma da Série B
Era 18 do segundo tempo, o Inter, nervoso, sofria contra o Cruzeiro e não conseguia penetrar na defensiva rival. E do céu do Beira-Rio veio a corneta. Um drone trazendo um pano branco com a letra B em vermelho serviu para provocar os vermelhos. Enquanto a torcida do Cruzeiro gritava: "Ão, ão, ão, segunda divisão".
Geferson, nervoso, sai no primeiro tempo. Vem Vitinho
Lisca escalou o Inter tirando da equipe titular aqueles jogadores que mais sentiam o momento tenso vivido pelo clube por conta da proximidade da Série B. Esqueceu-se de Geferson. O lateral esquerdo entrou visivelmente abalado em campo e por pouco não entregou três gols ao Cruzeiro. Aos 30 do primeiro tempo deu lugar a Vitinho, que empurrou Alex para a lateral.